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1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 45(3): e1687, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-956558

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: identificar os fatores associados à disfagia em pacientes submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp) e as consequências pós-extubação. Métodos: participaram do estudo 150 pacientes submetidos à IOTp, avaliados segundo o nível funcional da deglutição (American Speech Language - Hearing Association National Outcome Measurement System - ASHA NOMS), a determinação da gravidade (The Simplified Acute Physiology Score - SOFA) e a coleta das seguintes variáveis: idade, mortalidade, dias de intubação orotraqueal, número de atendimentos para introdução da alimentação oral e dias para alta hospitalar. Os pacientes foram agrupados de acordo com a classificação do ASHA: 1 (níveis 1 e 2), 2 (níveis 3, 4 e 5) e 3 (níveis 6 e 7). Resultados: as análises indicaram as seguintes variáveis associadas a pior funcionalidade da deglutição: idade (p<0,001), mortalidade (p<0,003); dias de IOT (p=0,001), número de atendimentos para introdução de dieta oral (p<0,001) e dias para alta hospitalar (p=0,018). As comparações múltiplas indicaram diferença significante na comparação dos grupos ASHA1 e ASHA2 em relação ao grupo ASHA3. Os grupos ASHA1 e ASHA2 apresentaram menor score na SOFA quando comparados ao grupo ASHA3 (p=0,004). Somente 20% dos pacientes do grupo ASHA1 e 32% dos pacientes do ASHA2 apresentaram níveis seguros de deglutição antes da alta hospitalar. Conclusão: os fatores associados à disfagia em pacientes submetidos à IOTp foram: idade acima de 55 anos e tempo de intubação orotraqueal (maior nos casos com pior funcionalidade da deglutição). As consequências pós-extubação foram: aumento da mortalidade e do tempo de internação hospitalar na presença da disfagia.


ABSTRACT Objective: to identify factors associated with dysphagia in patients undergoing prolonged orotracheal intubation (pOTI) and the post-extubation consequences. Methods: 150 patients undergoing pOTI participated in the study, evaluated according to the deglutition functional level (American Speech Language - Hearing Association National Outcome Measurement System - ASHA NOMS), severity determination (The Simplified Acute Physiology Score - SOFA) and submitted to collection of variables age, mortality, days of orotracheal intubation, number of sessions to introduce oral diet, and days to hospital discharge. We grouped patients according to ASHA classification: 1 (levels 1 and 2), 2 (levels 3, 4 and 5) and 3 (levels 6 and 7). Results: the variables associated with impaired deglutition functionality were age (p<0.001), mortality (p<0.003), OTI days (p=0.001), number of sessions to introduce oral diet (p<0.001) and days to hospital discharge (p=0.018). Multiple comparisons indicated significant difference between ASHA1 and ASHA2 groups in relation to ASHA3 group. ASHA1 and ASHA2 groups had a lower SOFA score when compared with the ASHA3 group (p=0.004). Only 20% of ASHA1 patients and 32% of ASHA2 patients presented safe deglutition levels before discharge. Conclusion: factors associated with dysphagia in patients submitted to pOTI were age over 55 years and orotracheal intubation time (greater in the cases with worse deglutition functionality). The post-extubation consequences were increased mortality and length of hospital stay in the presence of dysphagia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Deglutition Disorders/classification , Deglutition Disorders/diagnosis , Airway Extubation , Deglutition Disorders/etiology , Cross-Sectional Studies , Critical Illness , Intubation, Intratracheal/adverse effects , Middle Aged
2.
In. Sousa, Paulo; Mendes, Walter. Segurança do paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde. v. 1. Rio de Janeiro, Fiocruz;EAD, 2014. p.203-225, ilus, tab, graf.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-762378
3.
São Paulo; s.n; 2014. 246 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-719947

ABSTRACT

Introdução: A segurança do paciente é tema de grande importância pois muitos pacientes hospitalizados são vítimas de eventos adversos (EAs). Evento adverso é um incidente que resulta em dano desnecessário ao paciente, de caráter não intencional, e que está associado à assistência prestada, e não com a evolução natural da doença do indivíduo. As unidades de terapia intensiva (UTIs) são ambientes propícios à ocorrência de EAs, porém não há dados abrangentes sobre EAs em UTIs no Brasil. Além disso é preciso verificar se a ocorrência de EAs é fator de risco para morte em UTI, e quais são os fatores de risco para sua ocorrência. Objetivos: Identificar e caracterizar EAs em UTIs do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), avaliar se há relação entre ocorrência de EAs e morte em UTIs, e identificar quais os fatores de risco para a ocorrência de EAs nesses locais. Métodos: Estudo observacional do tipo coorte que analisou admissões consecutivas em UTIs no HC-FMUSP entre Junho e Agosto de 2009. Os casos foram acompanhados até a saída da UTI, seja alta ou óbito. Foram coletados dados sobre aspectos clínicos, escores de gravidade (APACHE II, SAPS II, SOFA), carga de trabalho de enfermagem (NAS) e intervenções realizadas. EAs foram identificados através da revisão de prontuários e observação dos profissionais médicos e de enfermagem, sendo classificados quanto ao tipo e grau de dano conforme classificação da Organização Mundial da Saúde. Foi feita análise multivariada com regressão logística para analisar se EAs são fatores de risco independentes para morte em UTI. Foi feita uma segunda análise multivariada com regressão logística para verificar quais são os fatores de risco para ocorrência de EAs com alto grau de dano (AGD). Resultados: Ocorreram 1126 EAs em 81,7% das 202 admissões estudadas. Os EAs mais frequentes foram os das categorias processo clínico/procedimento (54% dos EAs), medicação (25,8%), nutrição (13,9%)...


Introduction: Patient safety is a matter of great importance because many hospitalized patients are victims of adverse events (AEs). Adverse event is an unintentional incident that results in unnecessary patient harm, that is associated with the care provided, and not with the natural evolution of the individual's disease. The intensive care units (ICUs) are prone environments to the occurrence of AEs, but there is no comprehensive data on AEs in ICUs in Brazil. Is not known for sure if AEs are risk factors for death in ICUs, and what are the most important risk factors for AEs occurrence in ICUs. Objectives: To identify and characterize AEs in ICUs of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), to evaluate relationship of AEs with death in ICUs, and to identify risk factors for the occurrence of AEs. Methods: This is an observational cohort study of consecutive admissions to ICUs of HC-FMUSP analyzed between June and August 2009. The cases were followed until discharge from the ICU, dead or alive. Data on clinical features, severity scores (APACHE II, SAPS II, SOFA), nursing workload (NAS) and interventions were collected. AEs were identified by reviewing medical records and observation of medical and nursing professionals, and they were classified according to type and degree of harm as classified by the World Health Organization. Multivariate analyzes were performed with logistic regression to examine whether EAs are independent risk factors for death in the ICU. A second multivariate logistic regression analysis was performed to verify what are the risk factors for the occurrence of AEs with high damage (HD). Results: There were 1126 AEs in 81.7% of 202 admissions studied. 1126 AEs occurred in 81.7% of 202 admissions studied. The most common AEs were the categories of clinical process / procedure (54% of AEs), medication (25.8%), nutrition (13.9%), and healthcare-associated infection (5.5%)...


Subject(s)
Humans , Critical Care , Medical Errors/classification , Medical Errors/adverse effects , Medical Errors/mortality , Patient Safety , Risk Factors
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